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HOUSE – Spin-off à vista? quarta-feira 7 maio, 2008

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À princípio pode até parecer uma idéia estranha, mas segundo informações do colunista da TvGuide, Michael Ausiello, o canal americano FOX em parceria com os estúdios Universal (que produzem House), estariam desenvolvendo o conceito de um spin-off da série do Dr. gregory House para a próxima temporada. Ausiello disse que o plano inclui a introdução de um novo personagem masculino para um arco de episódios de House, e que se ele fizesse sucesso poderia enfim, ganhar sua própria série. Até aí nada demais, mas o que surpreende mesmo é a informação de que esse personagem não seria um médico como poderíamos supor, mas sim um investigador particular.

Será que a idéia de uma série com um investigador com a mesma psique de Gregory House, buscando soluções para crimes bizarros enquanto destila ironias e maus tratos a seus subordinados faria sucesso? É esperar para ver, mas por enquanto isso me cheira a simples reciclagem de um conceito vencedor…

Por Davi Garcia

HOUSE 4×08 (Série) quarta-feira 21 novembro, 2007

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Ep. 4×08 – You Don’t want to know (Inédito no Brasil)

Sinopse: House trata um mágico mas acredita que ele esteja fingindo estar doente para encobrir sua incompetência. Enquanto isso, House coloca os candidatos em uma disputa que pode garantir imunidade na disputa.

House

É incrível, mas mesmo quando o episódio não é tão sensacional, a série consegue explorar através do paciente da semana, uma das características mais interessantes e constantemente demonstradas por House, sua natureza cética. Ele sempre diz que todo mundo mente, e se isso às vezes soa como rabugice ou mania, também prova que é exatamente esse ceticismo que garante o salvamento de vidas, uma vez que ele sempre procura respostas no que não é dito pelo paciente.

Nesse episódio House suspeita que um mágico esteja de alguma forma fingindo uma doença para desviar a atenção de que ele é um fracasso na profissão, e surpreende-se no caminho do diagnóstico ao descobrir que seu paciente fará de tudo para manter certas verdades escondidas e nessa metáforas de truques e mistérios, surge a luz que explica a causa de seu estado clínico, lupus. Sim, a mesma doença que fora várias vezes apontada como possível diagnóstico ao longo das 3 temporadas anteriores e que ao se confirmar não lhe causa nenhuma surpresa como poderíamos esperar. Achei divertidíssimo o desafio lançado por ele para garantir imunidade de um dos candidatos, e claro, ver a armadilha que ele indiretamente arma para provar a seus subordinados que certas técnicas só podem ser usadas por ele. Aliás, a saída do ‘Big Love’ Cole da disputa, demonstra que jogar com House nem sempre é a melhor alternativa para ganhar sua simpatia. Curiosa também foi a intereção entre House a ‘Treze’, a quem ele suspeita ter uma doença genética. Se até agora ainda não havíamos visto uma troca maior do protagonista da série com os candidatos, foi interessante ver a reação dela frente a possibilidade de descobrir se tinha ou não a doença sob o argumento de que não saber permite que ela viva intensamente, o que na minha concepção parece meio contraditório mas garante à personagem uma camada interessante a ser explorada ao longo dos próximos episódios.

De uma maneira geral, esse oitavo episódio não foi tão bom quanto o da semana passada por exemplo, mas é notória sua contribuição para o arco que deve definir a nova equipe de House, cuja sempre sólida interpretação de Hugh Laurie confere à série um brilhantismo que poucas tem.

Por Davi Garcia

SÉRIES: Notas e Comentários da Semana segunda-feira 19 novembro, 2007

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Séries exibidas nos EUA entre os dias 11 e 17 de Novembro de 2007

A semana passada trouxe várias participações especiais de rostos conhecidos em várias séries, como por exemplo a de Kevin Weisman (o Marshall de Alias) e Rachel Bilson (a Summer de The O.C.) em Chuck, onde ela participará de mais episódios, Mark Pellegrino (o Paul de Dexter) em K-Ville, Paul Schulze (o Ryan Chappelle de 24 Horas) em Journeyman, Roger Cross (o Curtis de 24 Horas) em Bionic Woman, e Madeline Zima (a Mia de Californication) e D.B. Woodside (o Wayne Palmer de 24 Horas) em Grey’s Anatomy.

DexterEp. 2×07 – That Night, A Forest Grew

Sinopse: Um manisfesto escrito pelo Bay Harbor Butcher traz caos ao trabalho da força tarefa responsável em pegá-lo. Tudo parte do plano de Dexter de ser mais pró-ativo na tentativa de manter o agente Lundy longe de seu encalço. As coisas porém começam a sair do controle quando a influência de Lila começa a atrapalhar a vida pessoal de Dexter.

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Chuck 1x03Ep. 1×08 – Chuck versus the Truth

Sinopse: Chuck precisa descobrir como balancear uma vida amorosa de verdade quando conhece uma jovem chamada Lou. Ao mesmo tempo, seu relacionamento com Sarah fica mais interessante quando eles precisam dar mais veracidade ao disfarce quando saem com Ellie e o ‘capitão incrível’. Enquanto isso, surge um problema quando um veneno da verdade é usado para roubar códigos que dão acesso à instalações nucleares.

Geralmente o episódio subsequente a um marcante de uma série desaponta, mas não foi o caso com o 8º de Chuck. Se o anterior já dava sinais de que a trama caminhava para uma nova direção, esse veio confirmar a idéia. Desde o 1º episódio tem sido divertido ver a interação de Chuck e Sarah, e se é notória a química entre os dois, a entrada de um novo interesse amoroso para Chuck pode movimentar a trama forçando-o a dividir-se ainda mais entre a vida na Buy More e os trabalhos de espião, o que certamente renderá situações ainda mais interessantes para o universo da série. Muito bom ver o eterno Marshall participando do episódio e como vilão, o que tornou sua aparição ainda mais curiosa.

Big Bang Theory 1x03Ep.1×08 – The Grasshopper Experiment

Sinopse: Os pais de Raj armam um encontro às escuras, e quando ele descobre que não consegue falar com ela, a moça se interessa por Sheldon.

Se não tivemos as já comuns cenas de flerte entre Penny e Leonard, não faltaram as engraçadíssimas discussões entre a loirinha e sistemático Sheldon. Ri muito quando ele pediu a coca diet indiretamente e na cena da cantoria bizarra que ele emendou., sem contar o fato dele ter roubado a ‘princesa’ prometida de Raj. Definitivamente mais um episódio da série.

Heroes 2x03 Ep. 2×08 – Four Months Ago

Sinopse: Os eventos dos quatro meses que se passaram entre o final da 1ª temporada e o início da 2ª são revelados. Vemos como Peter foi parar na Irlanda e o que aconteceu com Nathan, Niki e D.L.

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Prison Break 3x04 Ep. 3×08 – Bang & Burn

Sinopse: Susan coloca a vida de Mchael em risco quando ela coloca seu próprio plano de fuga em ação. Sofia descobre pequenos segredos do passado de Whistler, e a Companhia vai atrás dela e de Lincoln e Sucre. Mahone descobre seu destino.

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K-Ville 1x04 Ep. 1×06 – AKA

Sinopse: Glue Boy é ferido em ação por causa de uma decisão de Cobb que o faz sentir-se culpado o bastante para revisitar seu passado de criminoso e trabalhar disfarçado.

É, não vai ter jeito. K-Ville acaba de ser cancelada da minha lista. Além de ver Cobb fazer tudo errado durante o trabalho de infiltrado em sua ex-gangue, como vasculhar coisas com os caras por perto e sair de um bar à luz do dia conversando com Boulett de uniforme, a historinha do até então casamento fracassado de Boulett sendo recuperado como metáfora para a própria recuperação de Nova Orleans foi pra lá de chata para não dizer forçada e é por essas e por outras que eu dou um tchau definitivo para a série.

Journeyman 1x03 Ep. 1×08 – Winterland

Sinopse: Dan conhece uma hippie que se envolveu em um crime que causou mortes. Katie descobre um segredo do passado de Livia. Quando Dan é envolvido em uma investigação, seu relacionamento com o irmão Jack fica ainda pior.

Se é inegável que a descoberta de que Livia é uma viajante do passado, traz novas camadas de mistério para a trama, é meio decepcionante perceber que o tempo passa e as peças vão sendo lançadas ao acaso no meio dos episódios sem que vejamos uma maneira palpável de amarrar as pontas. Ainda não desisti da série, mas como apontei antes, receio de que não veremos uma resolução das viagens antes da série sair do ar, o que pode acontecer na próxima semana se a audiência não melhorar.

Samantha Who?Ep. 1×05 – The Restraining Order

Sinopse: Sam descobre que um de seus ex-namorados tem uma ordem judicial que a obriga a se manter afastada dele. Ela então tenta entender se seu relacionamento pobre com o pai é a causa de sua necessidade por atenção constante.

Ok, eu admito que até o 4º episódio a série não me fazia rir em nenhuma situação, mas parece que agora a coisa engrenou e mesmo imitando o conceito de My Name is Earl, conforme já havia apontado antes, a série tem criado historinhas bem divertidas mostrando-nos que Samantha tem um certo carisma que guarda em sua ingenuidade, o maior atrativo. Destaque também para a mãe da personagem (feita pela atriz Jean Smart) que a cada episódio vai brilhando com tiradas ótimas e muito divertidas. O que será que Sam ainda aprontará?

Nip Tuck Ep. 5×03 – Everett Poe

Sinopse: Sean e Julia fazem novas descobertas sobre a dinâmica da família quando ele resiste às investidas da filha de Olivia (namorada de Julia). Kate revela uma compulsão secreta. Matt chega a Los Angeles com notícias ruins para dar.

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Cane 1x03 Ep. 1×08 – All Bets are Off

Sinopse: Joe Samuels tenta incriminar sua filha Ellis no caso da propriedade de terras cubanas. Enquanto isso, Alex descobre que o futuro do rum Duque está sob risco depois que um grande débito de jogo de Frank vém à tona.

São poucas as séries em que os 42 minutos passam rápidos para mim, e uma delas é Cane. Esse 8º episódio foi repleto de revelações. Joe Samuels disposto a sacrificar a própria filha para livrar-se de problemas com o governo, um possível envolvimento no passado entre Alex e Ellis, e claro o vício de Frank com o jogo. É óbvio que os ‘mocinhos’ da história são os Duque, mas parece-me cada vez mais evidente que o contínuo envolvimento de Alex com a Mafia Cubana, certamente acabará por colocá-lo em maus lençóis, e poderá levar a família e os negócios à derrocada. Sei que a audiência da série não anda lá essas coisas na CBS, mas tomara que isso aliado à greve dos roteiristas não signifique cancelamento da série antes de um final digno à história.

House 4x03 Ep. 4×07 – Ugly

Sinopse: Uma equipe de filmagens e os candidatos seguem House aborrecendo-o enquanto ele tenta diagnosticar porque um adolescente que sofrera um ataque cardíaco antes de uma séria cirurgia plástica.

Divertidíssimo episódio com House sem saber o que fazer com as câmeras o seguindo continuamente e sem saber como agir com a bela (porém incompetente) médica recém contratada por quem estava interessado. Hilária a sequência em que ela a despede convidando-a para jantar logo em seguida. Coisas que só ele pode fazer, como também o fato de tratar com extrema grosseria e indelicadeza o garoto com deformação no rosto e ainda assim não nos fazer odiá-lo. E se não foi novidade nenhuma ver Cameron confessando sua paixão por House, pelo menos vimos muitos conflitos interessantes surgindo na trama. Mal posso esperar pelo próximo episódio.

Pushing Daisies 1x02 Ep. 1×06 – Bitches

Sinopse: Ned, Chuck, Emerson e Olive envolvem-se em um misterioso assassinato de um homem que criava cães e diz ter sido morto por sua esposa. O problema é que ele era polígamo e tinha quatro esposas.

Já é lugar comum dizer isso, mas eu adoro essa série. É tudo tão prazeroso de se ver. Os textos são simples mas bem escritos, as atuações inspiradíssimas e há sempre um toque de melancolia no ar que torna a história de Ned ainda mais cativante.O episódio trouxe o já típico caso de assassinato seguido do morto contando alguns segredos, mas o que mais chamou minha atenção nesse episódio foi a oportunidade de entender um pouco mais sobre os relacionamentos e os laços emocionais que unem aqueles personagens. Adoro também a narração de fundo que sem nunca distrair-nos da história, sempre traz insights curiosos que nos ajudam a perceber as sutilezas da trama. Pushing Daisies é realmente uma série irresistível.

Bionic Woman 1x03 Ep. 1×07 – Trust Issues

Sinopse: Jaime e Antonio são enviados para impedir o assassinato de um chefe de Estado em solo americano. Jaime no entanto enfrenta um problema quando ouve uma conversa entre o assassino e Antonio, fazendo com que ela questione se pode confiar ou não em Antonio.

Sem dúvida não foi um episódio ruim, mas eu ainda não consegui me conectar à série. Talvez seja culpa dessa insistência em imitar Alias, mas o fato é que ainda falta alma à série. Os principais pontos desse episódio foram a morte de Antonio (e a consequente saída de Isaiah Washington) e a idéia de quem era o personagem antes do ocorrido. Sua morte aliás serve para validar seu argumento sobre relacionamentos de pessoas que fazem aquele trabalho e é por isso que o relacionamento entre Jaimie e Tom deve ganhar contornos mais interessantes, sobretudo porque sempre fico com a impressão de que ele não mereça confiança. Onde está a Sarah Corvis? Continuo querendo saber mais da história dela.

Gossip Girl Ep. 1×08 – Seventeen Candles

Sinopse: É a festa de aniversário de Blair, e mesmo devastada por conta de seu relacionamento com Nate e pela culpa de sua indiscrição recente, ela tenta manter as aparências na frente dos amigos. Na esperança de acabar com o clima estranho entre Serena e Vanessa, Dan leva a amiga à festa para que as duas se conheçam melhor, mas Serena acaba ficando ainda mais desconfortável. A mãe de Jenny e Dan volta para casa mas Rufus não parece estar pronto para perdoar e esquecer. Enquanto isso, os pais de Nate o pedem para fazer um sacrifício para salvar os negócios da família.

Gossip Girl é realmente um série bem bacaninha, mas não tem jeito, parece que estará sempre fadada a cair nos clichês do gênero e apelar para mostrar pais tão imaturos quanto seus filhos da trama, que diga-se de passagem quase sempre aparentam serem seus irmãos. Tirando isso, é divertido ver os joguinhos sujos de alguns daqueles personagens para alcançarem o que querem, como Chuck traindo o amigo para facilitar seu caminho de conquista com Blair, com quem desde o início da série sempre pareceu ter química. Agora sobre o lance de Dan querer envolver a ex-namorada e amiga no relacionamento com Serena, acho forçado demais ainda que compreensível dentro do universo imaturo que naturalmente povoaria um adolescente que acaba de conquistar a garota mais interessante do pedaço. Vamos ver quais serão as novidades que vém pela frente.

Private Practice 1x03 Ep. 1×07 – In which Sam gets taken for a ride

Sinopse: Enquanto Sam atende a um perigoso chamado, o amor, ou pelo menos o sexo toma conta da clínica, quando Pete e Addison decidem levar seu relacionamento a outro nível.

Um episódio quase que inteiramente dedicado ao tema do nascimento. Foi triste ver a jovem perder o marido, mas fiquei um pouco cansado com as cenas em que ela lutava para fazer o parto. A história da mãe que queria desesperadamente uma menina parecia exagerada mas foi interessante descobrir suas motivações. Não foi um ótimo episódio mas eu gostei de como encaminharam o final. É quase certo que todos ficaram meio desapontados por não verem Pete e Addison ou Violet e Cooper chegando aos ‘finalmentes’, mas sem dúvida foi surpreendente ver Sam e Naomi voltando a se ‘entenderem’ daquele jeito :p

Grey's Anatomy Ep. 4×08 – Forever Young

Sinopse: Um acidente de ônibus leva vários feridos à emergência do Seattle Grace. O relacionamento de Meredith e Derek fica ainda mais complicado quando ele sai com outra médica. O pai de Meredith vai visitá-la no hospital.

Adorei o episódio que facilmente entra na lista dos melhores da temporada. Usar o hospital como a metáfora para o 2º grau trouxe muita graça à história além de proporcionar momentos de intenso brilho para Miranda Bailey (ou Mandy a partir de agora) e seus discursos que misturam emoção e muita paixão pelo que ela faz e pelo que ela é. Fiquei curioso com o iminente fim do desastrado relacionamento entre Izzie e George. Será que a amizade dos dois continua? E o sempre enrolado lance entre Meredith e Derek, para onde vai? É passada a hora da trama investir em outro relacionamento, não? E para tal, me parece uma opção interessante a da entrada da enfermeira na história, um tipo de mulher que não parece disposta a ceder facilmente a avanços de doutores. Ótimo episódio, dessa inspirada 4ª temporada até aqui.

The Office 4x03 Ep. 4×08 – The Deposition

Sinopse: Jan processa a Dunder Mifflin e Michael é preposto como testemunha no caso. Kelly provoca Pam por causa das seguidas vitórias de Darryl sobre Jim no pingue pong.

Michael é ou não é ou cara para lá de complexo e louco? Só ele consegue mesclar maturidade com falta de ao mesmo tempo, e seu testemunho no caso da demissão de Jan veio recheado de momentos hilários com direito à sua já clássica piadinha “That’s what she said” em meio à perguntas seríssimas que comprometiam sua namorada/esposa. Menção honrosa também para a descoberta do diário de Michael (fico me perguntando que absurdos ele deve guardar), e para as cenas sempre repletas de animosidade entre Michael e Toby, que sabe-se lá porque sempre desperta uma reação raivosa nele. E se a outra historinha do episódio não chegou a render tantas risadas, foi no mínimo curioso saber que Dwight é um exímio jogador de ping pong. Pena que esse episódio marque a despedida da série em 2007 por conta da greve dos roteiristas. Tomara que as ‘férias’ da série não sejam tão longas.

Por Davi Garcia

HOUSE 4×05 (Série) quinta-feira 1 novembro, 2007

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Ep. 4×05 – Mirror, Mirror (Inédito no Brasil)

Sinopse: House trata de um paciente que imita a personalidade de qualquer um que ele conheça. Enquanto isso, Foreman é colocado como supervisor dos candidatos.

House 4x05

Não tem jeito, ver House é ter a certeza de sempre curtir uma série brilhantemente escrita e repleta de possibilidades e surpresas interessantes. Não canso de me impressionar com os casos esquisitos que a série traz e esse episódio merece ainda mais crédito por ter usado o paciente da semana como fonte de revelação sobre alguns segredos dos novatos.

Adorei o divertido joguinho de ‘vingança’ entre House e Cuddy que aliás reforça os indícios que tivemos até aqui de que deveremos ver mais episódios explorando alguma rixa entre House e outro personagem, o que claro é garantia de muita diversão, pois vale lembrar que na estréia da temporada vimos uma situação parecida com Wilson e na semana passada uma com Cameron. Quem será o próximo? Bem, aposto em Chase já que com o lance da aposta, e com a quota gasta com Foreman (ok, eu sei que vém mais implicância pela frente), House terá que finalmente encarar seu ex-pupilo.

Mas falando um pouco mais sobre o paciente com a síndrome do espelho, achei curioso que ao replicar a personalidade de quem mantivesse contato com ele, certos segredos de sua ‘vítima’ vinham à tona, como o de que Kutner (Kal Penn) só dá importância à idéias novas e originais, de que a “Nº 13” tem medo de falhar, de que Taub (o calvo) tem interesse em Amber que por sua vez tenta ser a dominadora por causa de sua insegurança, e finalmente de que Brennan (o médico de barba) não se sente muito motivado por trabalhar em um hospital cheio de recursos (por mais contraditório que isso possa ser para um médico). É claro que é de se duvidar que vítimas de tal síndrome consigam interpretar aspectos tão íntimos em poucos instantes de contato, mas é inegável que esse argumento serviu perfeitamente para desenvolver um pouco mais esses personagens novatos. E como se só isso já não fosse capaz de  tornar o episódio excelente, ainda tivemos a dancinha da vitória do House sacaneando Cuddy. É ou não é uma série sensacional?

Por Davi Garcia

HOUSE 4×04 (Série) quarta-feira 24 outubro, 2007

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Ep. 4×04 – Guardian Angels (Inédito no Brasil)

Sinopse: A disputa para entrar no time de House continua quando surge uma paciente que parece ser capaz de ver e conversar com mortos. Foreman vai a algumas entrevistas de trabalho, e House testa o limite de um dos candidatos.

House 4x04

Ainda que não tenha sido um episódio espetacular como o da semana passada, é justo dizer que “Guardian Angels” mantém o ótimo ritmo da temporada até aqui, explorando as possibilidades proporcionadas com a disputa pelas vagas na equipe de diagnóstico de formas sempre criativas e bem dosadas. House mais uma vez abusou de seus joguinhos psicológicos para manipular seus comandados levando-os ao limite (escavar um túmulo?), e se de vez em quando ele exagera (e quase sempre o faz), é impossível não reconhecer que mesmo quando é um autêntico ‘mala’, ele garante situações engraçadissímas como por exemplo tratar o time como Angels (As Panteras), chegando a apelidar o falso médico como Bosley e passando parte do episódio falando com eles pelo telefone como o Charlie da clássica série :p

Aliás por falar no veterano que não é médico de fato, sua ‘demissão’ já era sem dúvida algo previsível porque se ele trazia sempre uma visão muito próxima da de House sobre os casos, e portanto mesmo que fosse médico de verdade não faria sentido tê-lo na equipe se a intenção do chefe sempre foi a de ter pessoas que pensem diferente. A volta de Foreman será um atrativo a mais para os próximos episódios, já que ele não deve encarar bem o fato de estar se tornando um novo House e ter que conviver com o original pelos corredores do hospital. Não tenho lido spoilers da série, portanto não sei se veremos o antigo time reunido, mas já imagino que uma mistura entre todos seria bastante interessante, não?

Por Davi Garcia

HOUSE em entrevista segunda-feira 22 outubro, 2007

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Os dois são altos, desalinhados e têm os mesmos olhos azuis. Compartilham inclusive a barba mal feita. Mas, existem muito mais diferenças que semelhanças entre Hugh Laurie e o personagem que o levou à fama nos EUA, o mal-humorado, sarcástico e sabe-tudo Gregory House. Um detalhe que muita gente esquece, graceja o ator britânico de 48 anos, entre outras razões porque estão acostumados que nos EUA “é mais habitual que escolham o ator pelo que ele é e não pelo que ele pode fazer”. Não é o seu caso, e talvez aí resida a chave do sucesso deste drama médico que acabou de estrear sua quarta temporada pelo canal americano FOX. Hugh Laurie não se sente tão seguro como House na hora de fazer um diagnóstico. “Sou um tanto supersticioso ao explicar a razão do êxito da série. Me dá medo que se acerto, a série acabe”, comenta mais irônico que o sarcástico House.

Gregory House

Pergunta. Te incomoda ser comparado com House?

Resposta. House não é nenhum encanto de pessoa, mas muitos dos meus amigos tampouco o são.

P. E onde reside seu maior atrativo?

R. As teorias são muitas. Entre os mais jovens, o fato de que ele é um rebelde que não se atém às regras, alguém impaciente e com autoridade.

P. E entre os menos jovens?

R. Sua falta de correção política. Ele diz o que todos gostariam de poder dizer.

P. Também é uma das suas qualidades na vida real?

R. Paradoxalmente, se há algo que eu odeio é a má educação. Também odeio o tráfico e os programas jornalísticos de televisão.

P. E que coisas alegram o dia de Hugh Laurie?

R. A música me faz feliz. Escutar ou tocar. A comida e minha moto.

P. E sua família?

R. É claro que me faz feliz. Mas, como com eles, toco música com eles e os levo em minha moto.

P. Pois seguem vivendo na Inglaterra…

R. Com muitas milhas aéreas acumuladas. Voamos muito. É quando mais nos vemos. Além disso, aqui trabalho o tempo todo. Ainda que em teoria são oito meses de gravações, na realidade está mais para dez meses por temporada.

P. Qual sua série médica favorita?

R. Cresci no Reino Unido e minha televisão tinha pouco a ver com a americana. Mamei Dr. Finley’s case book como se fosse leite materno, um tipo como Deus manda, de traje de flanela, muito diferente dos tecno-médicos de hoje em dia.

P. Acredita que House também gostaria?

R. Ele passa o dia vendo uma série que não tem nome, eu meteria a Fox em um rolo se dissesse que é Hospital General. Bem, é uma novela dessas.

P. Para Hugh Laurie, qual é o melhor remédio?

R. A anestesia, porque sem ela eu não poderia ir ao dentista.

P. E sua cura contra o tédio?

R. Ao contrário de House, tenho uma grande tolerância para com o tédio. Deve ter um cérebro muito pequeno que se entretém com nada. Palavras-cruzadas, Sudoku ou jogar bolas de papel na lixeira me entretém.

P. Ler não é uma de suas distrações?

R. Se em algo me arrependo de fazer esta série é que quase não leio, porque todo o tempo que tenho é dedicado aos roteiros. Assim, todas as noites em que tento ler um livro, acabo lendo a mesma coisa, porque levo meia hora para achar onde tinha parado, para então acabar dormindo.

P. E se tem uma previsão de um final para House?

R. Um personagem tão autodestrutivo como ele tem que desmoronar de vez ou se curar em algum momento. É um suicida que não pode passar o resto da sua vida fora do eixo. Mas, que isso ocorra em dois, em cinco ou em 25 anos dependerá do talento dos roteiristas. E no momento não posso estar mais satisfeito com o seu trabalho.

Fonte: El País

Tradução e adaptação: Juliana Ramanzini

HOUSE 4×03 (Série) quinta-feira 11 outubro, 2007

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Ep. 4×03 – 97 Seconds (Inédito no Brasil)

Sinopse: Os candidatos estão divididos em dois times, competindo para diagnosticar e tratar um homem que sofre de atrofia muscular cervical. Enquanto isso House faz experimentos em si próprio para testar o que acontece depois da morte, e Foreman em outro hospital age de um jeito bem peculiar a House.

House 4x03

Que começo de temporada para House, não?! O que já era muito bom consegue ficar perfeito. Eu sempre gostei de cada aspecto da série e via os episódios com aquela sensação de estar me divertindo e vendo algo que apresentava reflexões interessantes sobre a natureza humana, mas eu jamais fora tão tocado emocionalmente como fui com esse episódio, que sem dúvida nenhuma é um dos melhores (se não for o melhor) da série. Esse início de 4ª temporada prova com a chegada dos candidatos à equipe de diagnósticos, que a série ficou mais vívida e ganhou na miríade de personalidades distintas, novas possibilidades para lá de interessantes.

Esse 97 Seconds foi um episódio brilhante sobretudo por conseguir usar tantos personagens diferentes e ainda assim construir uma história que misturou tragédia (na figura do paciente com atrofia muscular cervical), graça (na competição entre os candidatos) e dedicou foco à personalidade de House levantando aquele que é um dos maiores mistérios de todos os tempos para o homem, há vida depois da morte? O tema, é claro, suscinta várias análises profundas, e pela natureza da série tenho certeza que não encerrarão a reflexão sobre ele neste ótimo episódio.

Emocionante, tocante e bonita. São essas as palavras que definem a história do paciente principal do episódio (e de seu fiel cão). Eu particularmente não sou fã de episódios trágicos como esse, mas se vierem outros tão impactantes eu digo que quero mais . Pela primeira vez ao longo da série, senti uma raiva genuína do House por conta de suas palavras duras dirigidas ao paciente já moribundo agarrado a uma esperança que para ele soava como vã. Mas como é impossível odiar o House por mais de 1 minuto, logo vém a percepção de que ele próprio questiona o limite entre a razão e a fé. House é um homem que vende (ou tenta vender) a imagem de que nada além do conhecimento físico e racional lhe move, mas demonstra aqui que também quer quebrar a casca da fragilidade e entender o que não se pode ver e tocar, mas apenas sentir. E como é bom assistir uma série que nos leva a esse tipo de reflexão, não?

Por Davi Garcia

HOUSE 4×02 (Série) quarta-feira 3 outubro, 2007

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Ep. 4×02 – Right Stuff (Inédito no Brasil)

Sinopse: House tenta tratar de uma piloto da força aérea que é candidata de um programa de treinamento para astronautas da NASA. O diagnóstico dela vai ser o melhor teste para escolher quais dentre os quase 40 candidatos selecionados por House serão escolhidos para ocupar as vagas no time de diagnósticos.

House 4x02

Assistir um episódio de House, além de ser garantia de acompanhar um drama inteligente e divertido, era também até o início desta temporada um exercício de previsibilidade (no bom sentido da palavra). Não haviam surpresas na estrutura dos episódio já que a fórmula sempre trazia a equação paciente com doença bizarra + House destilando sarcasmo e insights brilhantes + equipe de diagnósticos sendo testada no limite da paciência de trabalhar com um gênio por vezes irrascível. Como fã da série jamais reclamei da repetição dessa fórmula (muito bem executada), mas é inegável que a mudança ocorrida no final da 3ª temporada trouxe à atual um frescor novo e um gostinho de reinvenção que sem qualquer dúvida tornam House uma série ainda melhor.

A grande sacada no roteiro desse episódio, além, claro, do desenvolvimento do processo seletivo feito por House, foi o aparecimento de Cameron, Chase e Foreman como se fossem alucinações dele, já que o recurso não só serviu para evidenciar que ele sente falta do trio apesar do jeitão de ‘tô nem aí se não tenho time’, como também garantiu a Wilson boas razões para sacanear o amigo ranzinza. E o que torna tudo ainda mais interessante, é que o final do episódio acaba revelando que Cameron e Chase de fato voltaram para o hospital e que Foreman, com quem House sempre teve os maiores impasses, era realmente uma alucinação dele pelo menos por enquanto.

O processo seletivo trouxe momentos bastante curiosos, já que a diversidade de candidatos e índoles de cada um, criou um panorama dos mais interessantes para o desenvolvimento da trama ao longo da temporada. É cedo para fazer qualquer prognóstico sobre quais vingarão como bons personagens, e se é óbvio que estavam ali algumas figuras esteriotipadas como a da loirinha que faz tudo para eliminar concorrentes, ou o puxa saco que tenta imitar os trejeitos do chefe para ganhar sua confiança, temos que admitir que o clima criado em função da estranha doença da piloto sendo usada como um “teste” para aquele grupo, ajudou a criar uma situação perfeita para que House use e abuse do humor negro e inteligente que lhe é tão peculiar, o que por si só torna a série simplesmente imperdível.

Por Davi Garcia

SÉRIES: Notas e Comentários da semana domingo 30 setembro, 2007

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Com a estréia da temporada de séries nos EUA é praticamente impossível fazer comentários individuais sobre todas que tentarei acompanhar, portanto a partir deste domingo farei um post com notas e comentários curtos sobre tudo o que vi durante a semana.

Atenção! Todas as séries abaixo são inéditas no Brasil

Chuck Ep. Piloto

Sinopse:Chuck Bartowski vive uma vida normal até o dia em que acidentalmente ‘baixa’ arquivos secretos do governo em seu cérebro. Agora ele terá que dividir sua vida entre o trabalho como vendedor de uma loja e o de agente da CIA.

O que achei: Ao rever o piloto da série, a conclusão mais óbvia é de que apesar de ter uma trama bastante inverossímil e até mesmo boba, a série consegue divertir remetendo-nos àquele clima gostoso dos áureos tempos da saudosa Alias. Não sei se a série se sustenta, mas se a história conseguir fugir de tramas óbvias as chances são boas. Ah, e o 2º episódio trará uma ligação com Lost… quer atração maior que essa?

The Big Bang Theory Ep. Piloto

Sinopse: Uma jovem esperta e descolada mostra a dois nerds o quão pouco eles sabem da vida.

O que achei: Outra série que eu já havia visto antes da estréia e que resolvi rever esta semana. Não traz absolutamente nada de novo para o gênero cômico, mas a dupla de nerds e a simpática lorinha Penny usam e abusam de textos simples mas engraçados, transformando a série em uma boa surpresa. Se ainda não viu, dê uma chance.

Heroes Ep. 2×01 – Four Months Later

Sinopse: Quatro meses depois dos eventos que culminaram no confronto entre Sylar e Peter, novos Heróis surgem. Hiro permanece no passado, e surpreende-se ao encontrar o mítico Takeso Kensei. No presente um rosto conhecido se despede e alguém que pensávamos estar morto ressurge. Claire em nova escola e mesmo tentando permanecer discreta acaba chamando a atenção de um estudante local. Outros heróis são apresentados.

O que achei: Falta ritmo ao episódio de estréia da 2ª temporada e o roteiro comete erros que já comprometeram a história da 1ª. Fica óbvio que falta muita coisa para preparar o terreno do arco que conduzirá a trama da temporada. Onde está o grande novo vilão? O segmento envolvendo Hiro no passado encontrando Kensei parece-me por enquanto o maior atrativo da trama. Será que o 2º episódio esquenta as coisas de vez?

K-Ville Ep. 1×02 – Cobb’s Web

Sinopse: Boulet e Cobb tem que recapturar fugitivos da penitenciária de Nova Orleans, mas a caçada logo revela que há uma conspiração por trás da fuga.

O que achei: Já neste 2º episódio a série infelizmente perde ritmo e deixa de lado o drama dos habitantes de Nova Orleans apostando em uma trama conspiratória sem graça que coloca a dupla de policiais em um jogo de gato e rato sem apelo. Tomara que apresentem algo melhor no 3º ou então o risco de fracasso começará a ficar mais eminente.

Journeyman Ep. Piloto

Sinopse: A vida de Dan Vassar muda quando ele começa a ser puxado de volta ao passado sem entender como ou porque.

O que achei: Exageros à parte eu gostei do piloto da série. Óbvio dizer que o tema não é nada inédito, mas confesso que sempre me seduz. Só uma coisa me incomodou nas constantes idas e vindas do personagem. Nenhum conhecido com quem ele encontra no passado estranha sua aparência envelhecida, nem que isso signifique 10 anos a mais para ele.

Prison Break Ep. 3×02 – Fire/Water

Sinopse: Michael e Mahone tentam atrair o misterioso Whistler para fora de seu esconderijo. T-Bag ganha um pouco mais de status na hierarquia da prisão quando o suprimento de água diminui. Lincoln encontra um rosto familiar e outro nem tanto durante sua jornada para libertar Michael.

O que achei: Certamente menos movimentado que a estréia da temporada, mas só o fato de já terem apresentado o tal Whistler já me deixa animado para a continuidade da trama. Estou cada vez mais curioso para saber qual será o plano de Scolfield para fugir de Sona. Ponto negativo do episódio? Bellick tendo seu suplício aliviado. Ele merecia mais uma humilhaçãozinha, não?

House Ep. 4×01 – Alone

Sinopse: Com seu time de diagnósticos totalmente desfeito, House tenta diagnosticar o estranho quadro clínico de uma jovem mulher que sobreviveu ao desabamento de um prédio. Com a situação ficando cada vez pior, Cuddy coloca pressão em House para que ele contrate um novo time, mas em vez disso ele tenta um diagnóstico diferente com a ajuda do zelador do hospital.

O que achei: Que o Hugh Laurie é fantástico muita gente já sabe, mas esse episódio prova que mesmo sem sua equipe de diagnósticos ele carrega a série sozinho com extrema facilidade. E como duvidar que o processo de seleção que se iniciará trará episódios ainda mais divertidos e repletos de casos bizarros? Aliás será que é pedir muito voltar a ver uma história envolvendo novatos como o do premiado episódio 1×21 “Three stories” ?

Cane Ep. Piloto

Sinopse: Pancho Duque construiu um império baseado no açúcar e no rum graças ao trabalho duro desde que chegou aos EUA vindo de Cuba. Contudo, agora doente e já velho, Pancho tem que passar o comando do negócio da família para um de seus filhos, o que causa ciúmes e rivalidade entre o clã.

O que achei: O tema certamente é pouco atraente para a maioria, mas a série é boa demais acreditem. Há todo um climão de filmes de máfia e o brilhante time de atores certamente ajuda a garantir um peso ainda maior à história sobre a eterna disputa de poder em famílias poderosas e cheias da grana, isso sem falar na idéia de ver latinos se dando bem na América, claro. Estréia em novembro aqui no Brasil, mas eu resolvi acompanhar desde já.

Bionic Woman Ep. Piloto

Sinopse: Jaime Sommers é uma jovem que trabalha para cuidar de sua irmã mais nova e tenta dar seqüência a um relacionamento amoroso recente. Sua vida vira do avesso depois de sofrer um terrível acidente e carro que a deixa com graves ferimentos. Sua única chance de sobreviver? Receber implantes biônicos de um projeto secreto do governo para o qual seu namorado trabalha e que lhe dará incríveis habilidades que lhe cobrarão um alto preço a ser pago.

O que achei: Tem tudo para ser a nova Heroes da temporada em termos de hype, mas só se mudanças drásticas forem feitas na estrutura da série que em certos momentos fica pretenciosa demais e sem rumo. Uma coisa é certa. A protagonista da série vai precisar de mais do que partes biônicas e um belo par de olhos claros para conquistar minha atenção nos próximos episódios.

Gossip Girl Ep. 1×02 – The Wild Brunch

Sinopse: Não há nada que a Gossip Girl goste mais do que uma boa briga de mulheres. No calor da confusão causada na festa do beijo, Blair diz a Serena que sabe que ela dormiu com seu namorado Nate antes de desaparecer misteriosamente. Sem abalar-se Serena decide levar Dan ao brunch oferecido pelo rival Chuck e Jenny busca conselhos de Blair que percebe que pode usá-la ao permitir que ela faça parte do seu ‘clubinho’.

O que achei: O 2º episódio revela que a série realmente não tem nada que já não tenhamos visto em filmes em que jovens ricos vivem na ilusão aparente do bem estar escondendo seus piores pecados e recriminando outros, mas o texto ágil aliado à narrativa cativante de Kristin Bell faz da série um retrato divertido sobre a podridão da elite nova iorquina. Pena que passe na CW e a queda de audiência já jogue uma sombra de incerteza sobre seu futuro.

private practice Ep. 1×01 – In Which We Meet Addison, A Nice Girl From Somewhere Else

Sinopse: Addison aceita a oferta de trabalho recebida em Los Angeles e se demite do Seattle Grace. No novo trabalho dela vemos um pai frustrado de uma garota de 15 anos grávida que acaba de entrar em trabalho de parto; Uma mulher chamada Leslie acompanhando o trabalho dos médicos na tentativa de reviver o homem com que estava prestes a noivar, e uma mulher chamada Maria que tenta impedir a amante de seu falecido marido de tirar dinheiro dele.

O que achei: Fato. A Shonda Rimes que escreve Grey’s Anatomy não pode ser a mesma que escreve este spin-off. Private tem um texto desinteressante, personagens nada carismáticos e tramas que em nada lembram o nível de dramaticidade ou graça das do Seatle Grace. Darei uma última chance à série esta semana. É tudo ou nada.

grey's anatomy Ep. 4×01 – A Change is gonna Come

Sinopse: Entrando em seu 1º ano como residentes, Meredit, Cristina, Izzie e Alex tem seus próprios times de internos para liderar. Dentre eles está George, forçado a repetir o internato depois de falhar nos testes e Lexie Grey, meio irmã de Meredith. Um grande acidente de carro rapidamente coloca todos os novatos para trabalhar e vemos Cristina procurando Burke, Richard reassumindo a posição de cirurgião chefe, Derek e Meredith encarando mais um impasse no relacionamento e Bailey lidando com a decepção de não ver as coisas acontecendo no hospital do jeito que ela gostaria.

O que achei: Muito bom o retorno dos médicos do Seattle Grace. Tivemos Izzie insegura em sua nova posição, Cristina dando uma de durona depois do sumiço de Burke, Bailey fazendo tortura psicológica com o chief, Derek e Meredith bagunçando mais a relação e a chegada de Lexie, prometendo agitar ainda mais o ambiente. Achei bastante interessante colocarem cada um dos 4 residentes reproduzindo o que Bailey havia feito com eles a 3 anos atrás e para não dizer que não há falha nesse retorno digo que a insistência em apostar no triângulo Izzie, George e Torres dá sono.

theoffice Ep. 4×01 – Fun Run

Sinopse: No episódio especial de estréia da 4ª temporada, um bizarro acidente envolvendo Michael e Meredith, o faz acreditar que o escritório esteja amaldiçoado e ele começa a questionar as crenças religiosas de seus empregados. Os relacionamentos do escritório também são explorados, com a revelação do romance entre Pam e Jim e o abalo do romance entre Dwight e Angela depois que a gata de estimação da loira morre.

O que achei: Sensacional. A turma da Dunder Mifflin voltou com todo o gás. Morri de rir com Michael creditando à uma maldição os acontecimentos que ele mesmo provoca. Aliás impossível não rir na sequência em que ele visita Meredith no hospital e exige que ela o perdoe na frente de todos por tê-la atropelado. Outro ponto alto foi Dwight matando a gata de Angela e defendendo-se ao dizer que às vezes é necessário acabar com a dor de um animal moribundo, o que ele tenta replicar com Meredith no hospital. Jim e Pam assumindo o relacionamento? Tava na hora… Quero mais episódios de 40 minutos como esse 🙂

Por Davi Garcia

HOUSE 4×01 (Série) quarta-feira 26 setembro, 2007

Posted by Dude in House, Séries.
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Ep. 4×01 – Alone (Inédito no Brasil)

Sinopse: Com seu time de diagnósticos totalmente desfeito, House tenta diagnosticar o estranho quadro clínico de uma jovem mulher que sobreviveu ao desabamento de um prédio. Com a situação ficando cada vez pior, Cuddy coloca pressão em House para que ele contrate um novo time, mas em vez disso ele tenta um diagnóstico diferente com a ajuda do zelador do hospital.

House

A recém iniciada temporada de séries nos EUA trouxe várias novas produções, mas é fato afirmar que pelo menos com relação ao dramas, tudo acaba sempre girando em torno dos memos temas. Há os familiares, os investigativos, os que exploram o universo adolescente, os policiais, os de ficção científica e finalmente claro, os dramas médicos. E é justamente sobre este último que várias séries concentram suas histórias. Temos a consagrada Grey’s Anatomy, a já tradicional ER, a polêmica Nip Tuck e a mais novata de todas, Private Practice, o que inegavelmente nos leva à conclusão de que se dependesse da tv ninguém ficaria doente e se ficasse bastaria recorrer à uma consulta com o médico mais anti-social, esquisito, grosseiro, sarcástico, inteligente e divertido de todos, o Dr. Gregory House protagonista da série que leva seu nome.

Já consagrada pelo público e pela crítica, House iniciou ontem sua 4ª temporada com um novo panorama para o seu protagonista. Sozinho e sem seu time de diagnósticos (que pediu demissão no final da 3ª temporada) para auxiliá-lo e servir de capacho para suas manias obtusas, House tem que lidar com a pressão de contratar um novo time ao mesmo tempo em que precisa encontrar a solução para o quadro clínico bizarro de uma paciente vítima de um desabamento. E é justamente nesse cenário que House chuta o balde e busca uma alternativa inusitada que aponte um caminho que ajude-o a delimitar possíveis diagnósticos para a paciente.

A série desde seu início mantém a mesma estrutura de episódios. Há sempre um paciente central com uma estranha doença de difícil diagnóstico e House destilando seu sarcamo e inteligência no percurso que indique uma cura. Quem não conhece, pode até pensar que não há graça no enredo dos episódios, mas o fato é que a série consegue repetir o mesmo tema com rara capacidade criativa, textos primorosos e claro, com a fantástica interpretação de Hugh Laurie. A nova temporada começou bem e o final do episódio deixou um gosto muito bom do que vém pela frente, já que o processo seletivo da nova equipe de diagnósticos promete render histórias primorosas e sem qualquer dúvida recheadas de um drama bem pontuado com humor inteligente.

Por Davi Garcia